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Clima segue pautando o mercado da soja 

Em Santa Catarina, o estresse hídrico persiste de forma irregula



á no Mato Grosso, a safra 24/25 enfrenta perdas na qualidade dos grãos devido à alta umidade á no Mato Grosso, a safra 24/25 enfrenta perdas na qualidade dos grãos devido à alta umidade - Foto: Divulgação

A falta de chuvas no estado do Rio Grande do Sul segue impactando o mercado da soja, segundo informações da TF Agroeconômica. “Preços no porto: R$ 142,00 para entrega em novembro e pagamento em 24/01. No interior, os preços seguem o balizamento de cada praça: R$ 137,00 em Cruz Alta (pagamento em 17/02 - para fábrica), R$ 137,00 em Passo Fundo (pagamento no fim de fevereiro), R$ 137,00 em Ijuí (pagamento em 17/02 - para fábrica), e R$ 136,00 em Santa Rosa/São Luiz (pagamento no fim de fevereiro). Os preços de pedra em Panambi mantiveram-se em R$ 126,00 por saca para o produtor”, comenta.

Em Santa Catarina, o estresse hídrico persiste de forma irregular, com algumas áreas enfrentando excesso de umidade e outras registrando seca severa, impactando a produção agrícola. No porto de São Francisco, os preços para entrega em fevereiro estão em R$ 134,20, com pagamento previsto para 28/03, enquanto para entrega em junho os valores alcançam R$ 141,00, com pagamento em 30/07.

Preços marcam quedas significativas no Paraná, situação no campo segue a mesma. “Para entregas no Porto de Paranaguá, os compradores indicavam ideia de R$ 135,16 para entrega em janeiro 31/01 e pagamento 28/02. No spot da soja em Ponta Grossa, os preços foram a 130,20 por saca CIF, mas a liquidez foi baixa, com compradores afastados e vendedores sem grãos. Em Maringá, no disponível, as indicações chegaram a R$ 129,03 por saca FOB, para retirada imediata e pagamento em janeiro, mas sem negócios reportados”, completa.

No Mato Grosso do Sul, a preocupação segue sendo o clima. “Com a redução da umidade, os produtores preveem um ciclo mais curto e uma produtividade inferior à esperada em algumas regiões. Em Dourados, o spot da soja ficou em 119,49, Campo Grande a 119,49, Maracaju a 121,58, Chapadão do Sul a 127,55 e Sidrolândia a 121,58”, informa.

Já no Mato Grosso, a safra 24/25 enfrenta perdas na qualidade dos grãos devido à alta umidade, resultando em descontos nas cargas. Além disso, o atraso na colheita compromete o plantio do milho, gerando preocupação no setor. As estradas não pavimentadas estão em condições críticas, dificultando o transporte, enquanto a falta de armazéns e a umidade elevada provocam filas e aumentam os custos para os produtores. Os preços praticados variam entre R$ 114,13 em Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sorriso, e R$ 128,59 em Campo Verde.
 

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