Paraná exporta 71 mil toneladas de feijão em 2024
Venezuela e México impulsionam vendas de feijão no estado

Segundo dados do Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), o Paraná, maior produtor de feijão do Brasil desde os anos 1990, também se destaca como o maior importador da leguminosa.
Embora o estado seja referência na produção nacional, historicamente as empresas paranaenses importam mais feijão do que exportam. Em 2024, as importações caíram 71%, passando de 65 mil para 19 mil toneladas, mas o Paraná ainda responde por 86% das compras externas do Brasil. Os principais fornecedores do grão ao longo dos anos têm sido Argentina e China.
Nos últimos dez anos, o Paraná manteve mais de 80% das importações brasileiras de feijão seco. No entanto, um novo movimento vem ganhando força: as exportações. Em 2024, o estado exportou 71 mil toneladas, um crescimento de mais de 5 vezes em relação a 2023, quando foram embarcadas apenas 10 mil toneladas.
Entre os destinos do feijão paranaense, Índia, Venezuela e México se destacam. Enquanto a Índia recebeu 4 mil toneladas, o maior volume exportado foi para a Venezuela (25 mil toneladas) e para o México (21 mil toneladas). Apesar desse crescimento, o Mato Grosso lidera as exportações nacionais, com 128 mil toneladas enviadas ao exterior.