
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em baixa com clima e redução na procura por exportação, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “As cotações do milho na B3 seguem pressionados. Uma boa previsão do tempo para o resto do mês, para as áreas de milho safrinha retiram parte do prêmio climático da equação”, comenta.
“O mercado de milho para exportação está em baixa no momento, o que libera estoques para o mercado interno. Com isso os preços do físico seguem caindo e a diferença entre físico e futuros se estreitado. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de maio/25 foi de R$ 78,24 apresentando baixa de R$ -1,22 no dia, baixa de R$ -2,54 na semana; julho/25 fechou a R$ 70,66, baixa de R$ -0,93 no dia, baixa de R$ -1,52 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 71,01 baixa de R$ -0,75 no dia e baixa de R$ -0,82 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com sinais de negociação com o Japão. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,62 % ou $ 3,00 cents/bushel a $ 484,25. A cotação para maio, fechou em alta de 0,46 % ou $ 2,25 cents/bushel a $ 491,75”, indica.
“As cotações encontraram espaço para uma recuperação técnica depois de duas sessões instáveis. O avanço nas negociações com o Japão e a resiliência das exportações americanas de milho, apesar de todos os problemas tarifários, deram suporte para a alta. Mesmo com impasses nas negociações, esta semana foram vistas grandes compras de milho americano por países europeus, o que não é tão comum de aparecer em relatórios de exportação”, conclui.