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Mercado da soja com lentidão

Em Santa Catarina foi vista uma queda nos preços


No Mato Grosso do Sul, os preços da soja têm se comportado de maneira divergente No Mato Grosso do Sul, os preços da soja têm se comportado de maneira divergente - Foto: Pixabay

No estado do Rio Grande do Sul, os preços da soja no porto, no melhor momento do mercado, chegaram a R$ 142,00 para entrega em junho, com pagamento em 09/07, e a R$ 144,00 para entrega em julho, com pagamento no final daquele mês. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica. 

“No interior, os preços seguiram o balizamento de cada praça: em Cruz Alta e Passo Fundo, o valor ficou em R$ 134,00, em Ijuí chegou a R$ 133,50 e em Santa Rosa/São Luiz ficou em R$ 133,00, todos com pagamento no início de julho. Em Panambi, os preços de pedra mantiveram-se em R$ 122,00 a saca, para o produtor”, comenta.

Em Santa Catarina foi vista uma queda nos preços. “Em Santa Catarina, os preços da soja marcam queda, dessa forma negócios também continuam na mesma. O mercado segue sendo bastante influenciado pelo contexto internacional, mas não marca diferenciação no escoamento. O preço no porto foi de R$ 118,00, Chapecó a R$ 116,00”, completa.

No Paraná o mercado segue lento. “Nesta situação atual, mesmo diante de altas expressivas, não se vê muita disposição por parte do produtor em realizar negócios. Os produtores observam o contexto geral e acreditam que há chance de alcançar melhores valores em um futuro próximo. Dessa forma, mesmo quando ocorrem negociações, são volumes relativamente baixos, com cerca de 5.000 toneladas sendo transacionadas, o que é considerado pouco”, indica.

No Mato Grosso do Sul, os preços da soja têm se comportado de maneira divergente, sem
uma tendência clara de direção do mercado. “Entretanto, o que se observa é que os produtores da região estão em uma situação financeira confortável, o que lhes confere maior tranquilidade na comercialização de suas safras. Segundo informações locais, a comercialização da soja no estado já alcançou mais de 75% do total produzido”, informa.

No Mato Grosso os preços seguem se dividindo. “O mercado tem mostrado algumas
dificuldades apesar das altas expressivas no dólar. Essas dificuldades ocorrem em virtude da modificação da direção da demanda chinesa, que cresce, mas se mostra direcionada aos Estados Unidos e não ao Brasil, como seria esperado”, conclui.
 

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