Milho mais um dia em queda na B3
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta

Os principais contratos de milho encerraram o dia em queda nesta quinta-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado interno e a dificuldade de acesso ao milho colhido continuam pressionando o mercado físico. A pressão deve reduzir assim que a safra de soja estiver colhida e direcionada. Até lá a logística de transporte a armazenagem dá suporte ao preço do cereal”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 86,64 apresentando alta de R$ 0,23 no dia, baixa de R$ 0,19 na semana; maio/25 fechou a R$ 82,09, alta de R$ 0,37 no dia, baixa de R$ -0,52 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 73,62, alta de R$ 0,26 no dia e baixa de R$ -0,55 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com idas e vindas das tarifas comerciais. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,81 % ou $ 8,25 cents/bushel a $ 464,00. A cotação para maio, fechou em alta de 1,62 % ou $ 7,50 cents/bushel a $ 470,75”, indica.
“O milho foi o cereal mais beneficiado com o recuo (novamente) das tarifas comerciais aos principais parceiros comerciais, México durante a sessão e Canadá, após o pregão. O México, que já é o maior comprador de milho americano, está reforçando o máximo possível seus estoques antes de qualquer tarifa. Com isso, toda janela aberta oferece mais tempo de compra para o país vizinho. Já o Canadá é o maior consumidor de Etanol de milho americano, que processa internamente boa parte da safra para essa industrialização”, conclui.