Segundo o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (2) pela Emater/RS-Ascar, a colheita de melancia avança no Rio Grande do Sul, com destaque para as regiões de Bagé, Quaraí e Pelotas. As áreas plantadas apresentam bons índices de produtividade, qualidade elevada das frutas e preços competitivos no mercado local e regional.
Em São Gabriel, na região de Bagé, foram implantados 75 hectares, com 30% da colheita já concluída. Cerca de 30% das lavouras ainda estão em fase de frutificação, 30% em floração e 10% em desenvolvimento vegetativo após plantio recente. As frutas colhidas possuem tamanhos grandes, com peso variando entre 17 e 20 kg. As variedades mais cultivadas são Jubilee e as híbridas Conquista e Combat.
O preço na lavoura oscila entre R$ 1,80 e R$ 1,90 por quilo, enquanto no comércio municipal, as unidades são vendidas por valores entre R$ 25 e R$ 30. Aproximadamente 40% da produção é destinada ao consumo local, e os outros 60% são comercializados em municípios vizinhos. Em Quaraí, foram plantados 70 hectares, e 10% das áreas já foram colhidas.
Na região de Soledade, apesar da redução nas chuvas e menor umidade no solo, o desenvolvimento das lavouras segue dentro do esperado e sem prejuízos significativos. Já na região de Pelotas, a cultura apresenta bom desenvolvimento após a realização de tratos culturais. Em Rio Grande, 60% das lavouras estão em frutificação, e a previsão é de que a colheita se intensifique a partir de fevereiro de 2025.
Em Santa Rosa, os produtores de melão que utilizam sistema de mulching com irrigação por gotejamento estão em plena colheita. A produção tem se mostrado satisfatória, com frutas de alta qualidade e comercialização regional. O preço médio praticado é de R$ 7,00 por quilo.