Fertilizantes organominerais garantem qualidade das uvas
Rio Grande do Sul aponta para projeções otimistas para a safra de uvas em 2025

O Rio Grande do Sul aponta para projeções otimistas para a safra de uvas em 2025. O estado projeta um crescimento de 45% na produção em relação à safra passada. O estado espera uma colheita em torno das 700 mil toneladas.
Segundo dados divulgados no boletim da Emater/RS-Ascar, publicado na quinta-feira (27), algumas localidades registraram redução na produção do Rio Grande do Sul. Em Quaraí, por exemplo, a produção de uvas será 30% menor devido à geada e ao granizo, que atingiram os pomares no inverno, mas se mantêm com excelente qualidade.
O Estado é o principal produtor vitivinícola do país com cerca de 15 mil famílias produtoras. São cerca de 48 mil hectares plantados, o que representa 90% da produção nacional da fruta. Esse aumento na produtividade, mesmo com a instabilidade climática ao longo dos últimos anos, se deve às tecnologias disponíveis no mercado e ao manejo eficiente dos vitivinicultores.
O uso de fertilizantes organominerais contribuem com a qualidade dos frutos e aumentando a produtividade. São denominados organominerais, a matéria orgânica que compõe a tecnologia faz com que haja uma liberação mais controlada dos nutrientes. Nas frutíferas, como as parreiras, é necessário um maior tempo de adubação ativa no solo, para que esse adubo esteja presente em todo o ciclo de formação de fruto.
Na propriedade do produtor Paulo Benedetto, em Farroupilha (RS), o uso de organominerais como MinerOxi+, desenvolvido pela Terraplant, resulta em uma planta mais resistente e com fruto de melhor qualidade. “Em anos de seca, a parreira suporta mais, porque a parte orgânica fica atuando no solo, e quando chove então vem o aproveitamento da parte química do fertilizante organomineral. Nestes últimos anos, temos sempre um padrão de uvas. Um ano produz muito e outro menos, mas estamos mantendo uma média boa de produtividade”, destaca o produtor.