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China anuncia abertura de mercado para noz-pecã 

As negociações começaram em 2019


Na sétima reunião da Cosban, discutiu-se acordos bilaterais para uva fresca Na sétima reunião da Cosban, discutiu-se acordos bilaterais para uva fresca - Foto: Pixabay

O Brasil agora poderá exportar noz-pecã para a China, após a aprovação dos requisitos sanitários e de quarentena pelo país asiático. O protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração-Geral das Alfândegas da República Popular da China (GACC) foi assinado no dia 6 de junho durante a plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), em Pequim. 

As negociações começaram em 2019. A assinatura ocorreu durante uma missão oficial liderada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, juntamente com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e outras autoridades brasileiras. “Desde a volta do presidente Lula ao comando do Brasil as relações com o país asiático ganharam um upgrade. A China é o maior comprador de produtos agropecuários brasileiros, então a nossa expectativa é continuar ampliando as relações comerciais para anunciarmos brevemente outras novas aberturas”, relatou o ministro Fávaro.

Segundo o Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), a China compra 45 mil das 320 mil toneladas de noz-pecã produzidas mundialmente. O Brasil é o quarto maior produtor, após Estados Unidos, México e África do Sul, com o Rio Grande do Sul responsável por 70% da produção nacional. A noz-pecã representa de 3% a 4% do mercado global de nozes e castanhas, e a abertura do mercado chinês pode gerar negócios acima de US$ 1 milhão. Em 2024, esta é a 63ª abertura de mercado do agronegócio brasileiro, somando 141 aberturas em 51 países no terceiro mandato do presidente Lula, graças à colaboração entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Na sétima reunião da Cosban, discutiu-se acordos bilaterais para uva fresca, gergelim e carne bovina com osso e seus subprodutos, com anúncios iminentes. Também abordou-se o reconhecimento dos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná como livres de febre aftosa sem vacinação, processo que está prestes a ser concluído. O ministro Carlos Fávaro resumiu a reunião como "muito proveitosa e satisfatória", destacando o excelente momento nas relações entre Brasil e China.
 

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