Soja fecha mista em Chicago com colheita nos EUA
A análise do dia aponta que as cotações da soja ficaram estáveis
Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou de forma mista nesta quarta-feira, influenciado pelo clima no Brasil e pelo avanço rápido da colheita nos Estados Unidos. O contrato de novembro/24, que serve de referência para a safra brasileira, encerrou o dia com uma leve queda de 0,12%, ou -1,25 centavos por bushel, cotado a $1056,00.
Da mesma forma, o contrato de janeiro/25 também registrou uma baixa de 0,12%, ou -1,25 centavos, fechando a $1074,25. Por outro lado, o farelo de soja para outubro caiu 2,46%, sendo cotado a $341,00 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja para o mesmo mês subiu 1,96%, alcançando $43,75 por libra-peso.
A análise do dia aponta que as cotações da soja ficaram estáveis, com pequenas variações tanto para baixo quanto para cima. O principal fator de pressão nas cotações foi o rápido avanço da colheita nos EUA, impulsionado pelo clima favorável em todas as regiões produtoras. Além disso, a previsão de chuvas no Brasil, que ainda são consideradas benéficas para o plantio, também contribuiu para a instabilidade dos preços.
Um dos destaques do dia foi a atualização da consultoria StoneX, que revisou para cima a projeção da safra americana de 2024/25, estimando uma produção de 125,55 milhões de toneladas, com rendimento médio de 3.598 kg por hectare. Esses números superam as projeções do USDA de setembro, que indicavam 124,81 milhões de toneladas e rendimento de 3.578 kg/ha. O próximo relatório oficial do USDA será divulgado na sexta-feira, 11 de outubro.
Com o clima favorável nos EUA e expectativas de uma colheita robusta, o mercado se mantém atento às próximas movimentações, especialmente ao impacto que as condições climáticas terão sobre a produção brasileira e o andamento da colheita nos EUA.