Milho cai na B3: Entenda
Em Chicago o milho fechou em baixa com avanço da colheita nos Estados Unidos
Com pressão internacional e realizando lucros, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou em desvalorização para o milho nesta terça-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos que movimentaram o mercado, uma CBOT baixista, reagindo aos 5% colhidos, onde a média dos Estados Unidos para os cinco últimos anos foi de 3%, além de uma maturação acima das expectativas de traders, o que deve garantir uma colheita em maior velocidade se comparada ao ano passado. No cenário brasileiro, a ANEC projetou uma ligeira alta nas exportações em setembro, passando de 5,98 milhões de toneladas para 6,47 milhões”, comenta.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 63,45 apresentando baixa de R$ 0,40 no dia, alta de R$ 1,67 na semana; novembro/24 fechou a R$ 67,29, baixa de R$ 0,24 no dia, alta de R$ 2,56 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 70,29, baixa de R$ 0,17 no dia e alta de R$ 2,02 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em baixa com avanço da colheita nos Estados Unidos. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,74% ou $ -3,00 cents/bushel a $ 404,25. A cotação para março25, fechou em baixa de -2,75 % ou $ -0,65 cents/bushel a $ 423,25”, indica.
“Com o primeiro relatório do USDA sobre a colheita da safra 24/25 de milho nos EUA mostrando o ritmo de trabalho acima do ano anterior e da média histórica, o mercado optou por realizar vendas técnicas. A perspectiva de uma grande safra no país é um fator limitante para as cotações do cereal. As cotações da soja que deram suporte no dia anterior, separam as perdas para o milho nesta terça”, conclui.