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Cotação do trigo aponta recuperação tímida em Chicago

Na Rússia, a estimativa para a safra de trigo de 2025 sofreu novo corte



Foto: Pixabay

As cotações do trigo apresentaram leve recuperação nesta semana na Bolsa de Chicago, mas sem conseguir manter o fôlego. Segundo dados divulgados pela Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), após atingir US$ 5,50 por bushel no dia 16, os preços recuaram, fechando a quinta-feira (19) em US$ 5,33, abaixo dos US$ 5,38 registrados na semana anterior. Em comparação com o mesmo período de 2023, quando o cereal era negociado a US$ 6,22 por bushel, a queda permanece significativa.

A França, tradicional exportadora de trigo macio, confirmou que as vendas externas do cereal para fora da União Europeia em 2024 serão as mais baixas em 24 anos. A redução é explicada pela menor produção desde a década de 1980 e pela retração da demanda de grandes mercados como o norte da África e a China. Além disso, o trigo russo tem se destacado como um concorrente feroz, mesmo enfrentando dificuldades internas. A projeção para as exportações francesas é de apenas 3,5 milhões de toneladas, um recuo de 66% em relação ao ano anterior.

Na Rússia, a estimativa para a safra de trigo de 2025 sofreu novo corte, agora projetada em 78,7 milhões de toneladas. Caso confirmada, será a menor colheita desde 2021. O trigo de inverno, em particular, deverá alcançar 50,7 milhões de toneladas, com uma redução de 3,6 milhões em relação às previsões anteriores. De acordo com a consultoria Sovecon, as condições para exportação de trigo russo são as mais desfavoráveis em décadas, destaca o relatório da CEEMA.

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