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Soja reage em Chicago

A queda no preço da soja foi atribuída à pressão do progresso da colheita nos EUA



Foto: Nadia Borges

Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou o dia em baixa, impactado pela retomada no plantio no Brasil e o avanço da colheita nos Estados Unidos. O contrato de soja para novembro de 2024, referência para a safra brasileira, caiu 0,90%, fechando a $965,25 por bushel. O contrato de janeiro de 2025 recuou 0,71%, cotado a $979,00 por bushel. O farelo de soja para dezembro também sofreu queda de 0,98%, enquanto o óleo de soja registrou leve alta de 0,26%, fechando a $42,80 por libra-peso.

Nesse cenário, a queda no preço da soja foi atribuída à forte pressão do progresso da colheita nos EUA, com 89% da área já colhida até segunda-feira, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Esse número supera tanto os 82% de 2023 quanto a média histórica de 78%. No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou um avanço significativo no plantio, com 37% da área prevista já semeada, frente aos 17,6% na semana anterior. Esse avanço reduz o atraso em relação ao ano passado, que agora é de apenas três pontos percentuais, trazendo otimismo para uma possível safra recorde.

Além disso, as condições climáticas no Brasil favorecem essa projeção, com fortes chuvas concentradas no Centro-Sul, especialmente em estados como Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Espera-se chuvas intensas, chegando a 200 milímetros em apenas 24 horas em áreas de Mato Grosso, o que deve impulsionar ainda mais o ritmo do plantio. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
 

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