Prêmios para o milho seguem estáveis
As despesas totais de exportação foram registradas entre US$ 219,62 e US$ 220,29
Os prêmios de exportação de milho no porto de Paranaguá fecharam o dia com cotações estáveis, segundo a TF Agroeconômica. O preço flat no porto brasileiro variou entre US$ 209,84 e US$ 214,96 por tonelada, enquanto a taxa de câmbio para o mês, conforme a B3, foi de 5,4853 a 5,5227. Com base nesses valores, a receita bruta em reais oscilou entre R$ 1.151,05 e R$ 1.187,17.
As despesas totais de exportação foram registradas entre US$ 219,62 e US$ 220,29, sendo que o frete doméstico até o porto, em um raio de 500 km, foi fixado em US$ 150,00. As despesas portuárias ficaram entre US$ 60,34 e US$ 60,75 por tonelada, e as comissões e taxas foram de aproximadamente US$ 1,37 por tonelada.
No mercado internacional, a China manteve-se em recesso devido a feriados, o que afetou a movimentação. Já na Argentina, o milho disponível para entrega foi ofertado a US$ 180 por tonelada, o mesmo valor das propostas para outubro e para entregas previstas entre novembro e dezembro. O preço no MATBA chegou a US$ 190,50 para abril, uma leve alta em relação ao valor anterior de US$ 190,00, enquanto em Chicago o valor foi de US$ 167,71.
No Mercosul, o milho paraguaio permaneceu estável, com pouca movimentação de negócios no mercado interno. As indústrias avícolas indicaram preços de aproximadamente US$ 170 por tonelada na periferia de Assunção, enquanto os valores no interior variaram de US$ 158 a US$ 168 nas regiões de San Pedro, Alto Paraná e Canindeyú, chegando a US$ 180 em Caazapá e Guairá.
No Brasil, a demanda de milho também se manteve estável, com o Oeste Catarinense apresentando preços de US$ 205 por tonelada, o que incentivou alguns negócios específicos com entregas agendadas para novembro e dezembro. No entanto, não houve novas indicações de preços em outras regiões do país.