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Plantas daninhas no milho desafiam a produtividade

Invasoras podem causar perdas de até 70%



Foto: USDA

A presença de plantas daninhas na cultura do milho representa um dos maiores desafios para os produtores brasileiros, comprometendo o potencial produtivo da lavoura. Segundo dados da Embrapa milho e sorgo, essas invasoras podem causar perdas de até 70% na produtividade, dependendo de fatores como espécie, densidade, distribuição e período de competição com a cultura.

Espécies como buva, capim-amargoso, picão-preto, trapoeraba e corda-de-viola são as mais prejudiciais ao milho. Além de competirem por recursos essenciais como luz, água e nutrientes, elas também podem abrigar pragas e patógenos que impactam a qualidade das lavouras. Esses danos evidenciam a necessidade de um manejo eficiente e integrado para reduzir os prejuízos e garantir a sustentabilidade no campo.

Estratégias para enfrentar a matocompetição

Um dos principais passos para o controle eficaz é a identificação correta das plantas daninhas presentes na área. Essa prática permite aos produtores adotar estratégias direcionadas, como o uso de herbicidas seletivos, que combinam ação de contato e sistêmica. Tecnologias inovadoras, como as que atuam na inibição da enzima PROTOX, têm demonstrado alta eficiência no combate a plantas resistentes, ampliando o espectro de controle.

A dessecação pré-plantio também se destaca como uma aliada indispensável. Essa técnica reduz a competição inicial com plantas daninhas, prepara o solo para uma semeadura mais uniforme e facilita o manejo pós-emergência. Além disso, ela contribui para a sustentabilidade ao minimizar o uso excessivo de insumos e preservar os recursos naturais.

Impactos econômicos e soluções sustentáveis

Os prejuízos causados por plantas daninhas vão além das perdas na produtividade. A infestação aumenta os custos de manejo, exige maior uso de insumos e compromete a competitividade da produção de milho no mercado global. Por isso, a adoção de tecnologias modernas e um planejamento estratégico no manejo integrado são fundamentais para garantir melhores resultados.

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