Clima seco e retração de venda causam novas baixas no mercado de milho e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) caiu até -1,49% no novembro, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, diversos fatores baixistas levaram os vencimentos a perderem até R$ 1,05 no novembro neste início de semana, dentre os quais se destacam, como comentamos aqui na sexta, os baixos níveis de exportação em relação à safra passada. Igualmente, permanece a seca no centro-oeste, onde mapas climáticos não preveem bons volumes de chuvas para pelo menos os próximos sete dias”, comenta.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 67,00 apresentando baixa de R$ 1,05 no dia, baixa de R$ 1,93 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 70,33, baixa de R$ 0,70 no dia, baixa de R$ 0,86 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 72,09, baixa de R$ 0,23 no dia e alta de R$ 0,23 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com demanda pelo grão norte-americano. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,29% ou $ 1,25 cents/bushel a $ 426,00. A cotação para março25, fechou em alta de 0,23% ou $ 1,00 cents/bushel a $ 442,75”, indica.
“Os leves ganhos nas cotações do cereal foram impulsionados por uma venda extra de 155 mil toneladas de milho para o México. O avanço do preço do petróleo melhora a competitividade do Etanol, produzido com milho nos EUA, puxando junto o seu preço. As vendas externas foram 18,81% menores no comparativo semanal, mas ainda dentro da faixa estimada pelo mercado”, conclui.