Milho oscila na B3 e em Chicago

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou a sexta-feira com pequenas oscilações, mas o acumulado da semana está negativo, segundo informações da TF Agroeconômica. “Janeiro, março e maio tiveram pequenos ajustes positivos. As demais posições fecharam com saldo negativo, invertendo as posições do dia anterior”, comenta a consultoria.

“O dólar e Chicago também tiveram pequenas variações, mas positivas em ambos os casos, o que não influenciou diretamente a B3 nesta sexta. A bolsa brasileira ainda está em queda no acumulado da semana, com exceção do contrato de julho, data em que o produtor precisa vender seus grãos”, comenta.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações mistas no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 73,29 apresentando alta de R$ 0,12 no dia, baixa de R$ -0,61 na semana; março/25 fechou a R$ 72,95, alta de R$ 0,06 no dia, baixa de R$ -0,27 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 71,88, baixa de R$ -0,01 no dia e baixa de R$ -0,47 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia de forma mista, mas semana em alta com demanda pelo milho. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão,fechou em alta de 0,06 % ou $ 0,25 cents/bushel a $ 454,00. A cotação para maio, fechou em alta de 0,22 % ou $ 1,00 cents/bushel a $ 461,50”, informa.

“Com a quarta semana consecutiva em alta, o mercado optou por trabalhar a última sexta-feira do ano de forma conservadora. Pequenos ganhos e perdas foram registrados, mesmo com os bons dados de vendas para exportação nos EUA. O USDA informou que exportadores do país venderam 1,711 milhão de toneladas de milho da safra 2024/25 na semana encerrada em 19 de dezembro. O volume representa aumento de 39% na comparação com a média das últimas quatro semanas”, conclui.