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Milho cai na B3: Tensões mexem no mercado

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia de forma mista



Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia de forma mista Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia de forma mista - Foto: USDA

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou dia e semana em baixa, com milho exportação sendo destinado ao mercado interno, segundo informações da TF Agroeconômica. “No nervosismo do mercado internacional, o milho da B3 chegou a ficar perto dos R$ 75,00, mas se recuperou e fechou com uma queda de apenas -0,24%. Com isso a queda semanal para maio foi de -0,68% enquanto a média Cepea caiu -3,69%, encerrando a semana em R$ 84,63”, comenta.

“A alta do dólar também reduz a competitividade do milho exportação, que tem sido destinado ao mercado interno nesta semana. A reta final da colheita do milho de verão e do plantio do milho safrinha reduzem a necessidade do comprador e buscar garantir estoques. O USDA-FAS indicou que a safra 25/26 pode atingir um volume de 130 milhões de toneladas, visto os preços altos no Brasil, o que pode estimular o produtor a apostar no cereal”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia. “O vencimento de maio/25 foi de R$ 76,39 apresentando baixa de R$ -0,24 no dia, baixa de R$ -0,68 na semana; julho/25 fechou a R$ 71,23, baixa de R$ -0,35 no dia, baixa de R$ -0,91 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 70,76, baixa de R$ -0,09 no dia e baixa de R$ -0,66 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia de forma mista, sustentado pela demanda e clima. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,60 % ou $ 2,75 cents/bushel a $ 460,25. A cotação para maio, fechou em alta de 0,38 % ou $ 1,75 cents/bushel a $ 467,25”, informa.

“Entre a forte queda do mercado de ações e da soja, a imposição de tarifas dos EUA e retaliação da China, o milho sobreviveu blindado pela forte demanda interna e externa. O fato dos dois maiores consumidores de milho americano, o México e Canadá, ficarem de fora da lista de países tarifados aliviou a pressão sobre o cereal. Uma reversão no clima, em estados que estavam prestes a começar o plantio, com tempestades severas, podem atrasar o começo da semeadura no país”, conclui.
 

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