Clima e controle sanitário reforçam produção bovina
Levantamento revelou uma leve queda de 1,04% no Rio Grande do Sul
De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na quinta-feira (26), as condições climáticas seguem beneficiando o desempenho dos rebanhos bovinos no Rio Grande do Sul. Temperaturas amenas e ventos têm contribuído para reduzir o calor nas horas mais quentes, promovendo o bem-estar animal.
As infestações por carrapato continuam baixas, mas produtores intensificam o controle de mosca-dos-chifres e berne com o uso de brincos mosquicidas. Já o período de parição foi finalizado, e o processo de engorda dos bovinos e a reprodução dos touros seguem avançando.
Em terneiros recém-nascidos, os cuidados preventivos contra miíases permanecem prioritários, enquanto os índices de cio e as condições corporais adequadas indicam alto potencial reprodutivo nos rodeios de cria.
Bagé e Candiota – Matrizes apresentam excelente recuperação corporal no pós-parto, e os terneiros mostram bom desenvolvimento.
Dom Pedrito – A temporada de monta já está avançada, com apartes de touros finalizados em várias propriedades.
São Gabriel – Inseminações artificiais em tempo fixo (IATF) foram realizadas, e touros seguem em atividade.
Caxias do Sul – Bovinos confinados recebem dietas balanceadas, como silagem e feno, favorecendo o ganho de peso.
Passo Fundo – Produtores intensificam o controle de parasitas e monitoram o rebanho para evitar tristeza parasitária bovina (TPB). Pelotas – Condições climáticas favorecem o campo nativo e as pastagens perenes, assegurando boas condições corporais e ajustes na lotação animal.
Santa Maria – O escore corporal dos rebanhos melhora com o término da parição, enquanto vacas com cria demandam nutrição adequada para garantir desmame eficiente.
Santa Rosa – A comercialização diminuiu e os preços se estabilizaram com a finalização das escalas de abate para o período de Natal.
O levantamento semanal da Emater/RS-Ascar revelou uma leve queda de 1,04% no preço médio do boi gordo, que passou de R$ 10,56/kg vivo para R$ 10,45/kg vivo. Em contrapartida, o preço da vaca para abate registrou alta de 0,54%, subindo de R$ 9,32/kg vivo para R$ 9,37/kg vivo.