Soja em baixa na Bolsa de Chicago

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com melhor clima em partes secas dos Estados Unidos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,02 %, ou $ -12,00 cents/bushel a $ 1163,25”, comenta.

“A cotação de setembro24, fechou em baixa de -1,29 % ou $ -15,00 cents/bushel a $ 1145,50. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -2,01 % ou $ -7,5 ton curta a $ 365,3 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -1,68 % ou $ -0,73/libra-peso a $ 42,76”, completa.

O mercado parece estar ignorando os possíveis impactos das fortes chuvas que causaram alagamentos no noroeste do Meio-Oeste dos EUA durante o fim de semana. “Segundo analistas, a expectativa agora é de chuvas em boa parte das áreas do leste da região que estavam mais secas, o que pressionou as cotações”, indica.

A piora da condição das lavouras nos EUA na última semana também não foi suficiente para impulsionar os preços. “Na segunda, após o fechamento do mercado, o Departamento de Agricultura do país (USDA) informou que 67% da safra de soja dos EUA tinha condição boa ou excelente no último domingo, piora de 3 pontos porcentuais ante a semana anterior.
Apesar da queda, esse é o maior porcentual para esta época do ano desde 2020, quando estava em 70%. Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar, onde a colheita brasileira está recém colhida, estimula as exportações brasileiras”, informa.

“As estimativas de área plantada de soja antes do relatório de área cultivada de sexta-feira são de 86,753 milhões de acres (5.834,23 mil hectares). Isso seria 243.000 acres (16.342,01 hectares) acima do número das Intenções de Março. A gama de estimativas prevê uma mudança de 1 milhão em qualquer direção, de 85,5 (5749,97 mil hectares) a 87,5 milhões de acres (5884,47 mil hectares)”, conclui.