Após dois dias de alta para o milho, o mercado realizou lucro nesta quinta-feira e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) recuou, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Após duas sessões de altas consecutivas, promovidas por fatores tais como grande demanda por indústrias de etanol, seca no centro-oeste e conflitos no oriente médio, traders veem hoje a possibilidade de realizações de lucro nas bolsas, onde foi o caso também da Bolsa de Chicago, que fechou o dia recuando a US$ 4,28 no março/25 (-4,25 pontos)”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 69,48 apresentando baixa de R$ 0,13 no dia, baixa de R$ 1,31 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,92, baixa de R$ 0,31 no dia, baixa de R$ 1,16 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 72,92, baixa de R$ 0,08 no dia e baixa de R$ 1,41 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com realização de lucro após sequência de altas. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,98% ou $ -4,25 cents/bushel a $ 428,25. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,89% ou $ -4,00 cents/bushel a $ 446,00”, indica.
“O mercado optou por realizar lucro após quatro sessões com alta acumulada de 4,65%. Os produtores também aproveitaram a melhora nos preços e venderam volumes significativos no mercado físico americano. No entanto, o conflito no Oriente Médio, que dá folgo para a produção de Etanol e o bom relatório semanal de vendas para exportação evitaram maiores perdas. O USDA apontou um aumento de 214% nas vendas semanais para exportação, volume muito acima do esperado pelo mercado”, conclui.