Fertilizantes ganham foco: Hora de comprar?
“Enfim, o desafio para 2025/26 na compra dos insumos já está na mesa"
“Enfim, o desafio para 2025/26 na compra dos insumos já está na mesa" - Foto: Divulgação
A antecipação nas compras de insumos agrícolas para a safra 2025/26 tem sido tema central no planejamento de muitos produtores. Jeferson Souza, analista de inteligência de mercado, relatou em suas redes sociais que conversou com um produtor que já adquiriu toda a demanda para a segunda safra 2024/25 e iniciou a compra de fertilizantes para 2025/26. O Cloreto de potássio para a soja está 100% garantido, e o milho safrinha 2026 deve ter novos volumes fechados ainda nesta semana.
Segundo Souza, essas decisões são estratégicas e refletem a percepção particular de cada produtor sobre o mercado, aproveitando oportunidades em fertilizantes como sulfato de amônio e outras formulações para milho. Ele destaca que, apesar de vantajosas, as antecipações devem ser bem planejadas para evitar problemas futuros.
Outro tema importante discutido foi o impacto do dólar no mercado de soja. Mesmo com o dólar para março/2025 próximo de R$ 6,12, o preço em reais por saca no oeste do Mato Grosso permaneceu entre R$ 110-111. Isso se deve à queda nos basis, que “abafa” o efeito da alta cambial. Essa dinâmica influencia diretamente a relação de troca, especialmente para fertilizantes como fósforo, que está se distanciando da média de mercado.
“Enfim, o desafio para 2025/26 na compra dos insumos já está na mesa. Eu diria que, neste momento, temos três safras em discussão: Milho "safrinha" 2025: Ainda falta uma parcela de defensivos, fertilizantes e sementes. Soja 2025/26: O cloreto de potássio já avançou bem, mas o fósforo ainda está lento, assim como os demais insumos. Milho "safrinha" 2026: Os negócios começaram a aparecer antes do final do ano, um reflexo claro de que temos um cenário mais interessante para o cereal do que em 2023”, conclui.
