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Produtores de citros devem entregar relatório cancro/greening até 15 de julho

Produtores de citros devem entregar relatório cancro/greening até 15 de julho


Foto: Canva

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo informou aos produtores de citros que o relatório cancro/greening deve ser entregue até o dia 15 de julho. O documento deve ser enviado através do sistema informatizado de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE) e deve conter os resultados das vistorias trimestrais realizadas entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2024 em todas as plantas cítricas da propriedade. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo de São Paulo.

A entrega dos relatórios com dados precisos permite que a equipe técnica da Defesa Agropecuária obtenha informações detalhadas sobre a dispersão e incidência de doenças, possibilitando um melhor direcionamento das ações de defesa fitossanitária e de políticas públicas.

Com a publicação da Portaria MAPA nº 317, de 21 de maio de 2021, que institui o Programa Nacional de Prevenção e Controle ao HLB (PNCHLB), a eliminação de plantas sintomáticas passou a ser obrigatória apenas para pomares com idade igual ou inferior a oito anos. O controle do psilídeo, no entanto, é obrigatório em todos os pomares, independentemente da idade.

No Estado de São Paulo, a entrega do relatório é obrigatória para todos os produtores, independentemente da idade das plantas, e o atraso ou a não entrega sujeita o produtor às sanções previstas no Decreto Estadual Nº 45.211, de 19 de setembro de 2000.

O cancro cítrico é causado pela bactéria Xanthomonas citri pv. citri, que ataca todas as variedades e espécies de citros, provocando lesões em folhas, frutos e ramos, e, quando em alta incidência, causa desfolha e queda de frutos.

Desde 2017, com a publicação da Resolução do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) nº 4, de 22 de março, o estado de São Paulo é reconhecido como área sob Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para o cancro cítrico. Este procedimento permite a adoção de medidas fitossanitárias para reduzir o potencial de inóculo da praga e manter um nível apropriado de proteção contra a doença, viabilizando a comercialização de frutos sem sintomas tanto no mercado interno quanto no internacional.

O Greening, causado pela bactéria Candidatus Liberibacter spp., é disseminado pelo psilídeo (Diaphorina citri) e acomete todas as plantas cítricas. A doença não tem cura; uma vez contaminada, a planta torna-se uma fonte permanente de inóculo para outras plantas. O Greening é atualmente a maior ameaça à citricultura mundial.

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