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Cigarrinha-do-milho tem queda de incidência em Santa Catarina, aponta boletim

Queda pode estar relacionada ao manejo adotado pelos produtores



Foto: Agrolink

A presença da cigarrinha-do-milho em lavouras catarinenses apresentou redução, segundo o 28º boletim do Programa Monitora milho. O levantamento indica que a queda pode estar relacionada ao manejo adotado pelos produtores na fase vegetativa, especialmente nas áreas destinadas ao milho safrinha.

De acordo com a pesquisadora da Epagri, Maria Cristina Canale Rappussi da Silva, também foi registrada uma diminuição no número de insetos infectados. “Esse cenário pode ser reflexo das estratégias de controle aplicadas logo no início do ciclo. O produtor que cultiva milho safrinha precisa manter os cuidados para evitar que cigarrinhas provenientes de lavouras mais velhas transmitam patógenos nas fases iniciais da cultura”, explica.

A cigarrinha é o principal vetor dos enfezamentos-vermelho e pálido, doenças que podem comprometer a produtividade. Para reduzir os riscos, especialistas recomendam o monitoramento constante e o controle químico ou biológico até os estágios V8 – V10, período crítico para a transmissão dos patógenos. “Os sintomas dos enfezamentos surgem apenas na fase reprodutiva, o que reforça a importância das medidas preventivas”, alerta Maria Cristina.

Os dados do boletim indicam que a média estadual de cigarrinhas capturadas por armadilha está em 105,6. Além disso, não houve registro da presença do espiroplasma do enfezamento-pálido nem do vírus do mosaico estriado na última semana.

 

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