Estresse hídrico afeta lavouras de mandioca, mas recuperação é esperada
Produtores seguem com manejo e monitoramento para minimizar prejuízo
O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (23), aponta impactos do estresse hídrico no desenvolvimento das lavouras de mandioca no Rio Grande do Sul. Apesar das dificuldades, os produtores seguem com manejo e monitoramento para minimizar prejuízos.
Na região administrativa de Bagé, o desenvolvimento das plantas tem sido afetado por períodos de estresse hídrico. O foco dos agricultores está no controle de ervas daninhas, realizado por meio de capinas manuais.
Já na região de Santa Rosa, a mandioca encontra-se em fase vegetativa, iniciando o acúmulo de reservas nas raízes. Os produtores intensificaram o controle manual de ervas daninhas e o monitoramento de pragas, como mosca-branca, tripes e ácaros. No mercado local, a mandioca descascada é comercializada entre R$ 5,00 e R$ 7,00, dependendo da qualidade.
Em Soledade, as lavouras estão em pleno desenvolvimento, com raízes começando a se formar. A restrição hídrica prejudicou o crescimento das plantas, mas a expectativa é de recuperação caso ocorram chuvas nos próximos dias. Em Mato Leitão, a caixa de 22 kg está sendo vendida por R$ 25,00.
Apesar do cenário desafiador, o estado fitossanitário geral das lavouras é considerado adequado. A regularização das chuvas é vista como essencial para garantir o desenvolvimento pleno das plantas e a recuperação das raízes afetadas pela restrição hídrica.