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Clima afeta produção de mudas de cebola

Início das atividades de transplante das mudas começou lentamente


Foto: Pixabay

Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (27/06), produtores de cebola na região administrativa de Pelotas estão realizando novas semeaduras para produção de mudas nos viveiros, buscando recuperar a produção inicialmente prevista. No entanto, as condições para produção e desenvolvimento de mudas permanecem desfavoráveis em termos de quantidade e qualidade, o que pode resultar em diminuição das áreas cultivadas nos três principais municípios produtores da região.

O início das atividades de transplante das mudas para os canteiros de produção começou lentamente devido às condições ambientais adversas, à oferta limitada e à qualidade das mudas.

Na região de Caxias do Sul, o tempo chuvoso e a pouca insolação impediram a realização de trabalhos a campo de forma tratorizada. Alguns produtores que perderam as mudas devido às enchentes estão tentando adquirir novos exemplares, mas a oferta é escassa. Apesar das condições climáticas adversas, as mudas mantêm bom estado sanitário e nutricional, embora o desenvolvimento esteja atrasado, assim como o transplantio e a formação das lavouras. Algumas poucas áreas foram transplantadas com variedades mais precoces. Os custeios via Pronaf estão se encaminhando para o final, e a maioria dos cebolicultores aderiu ao Proagro por receio de estiagem na primavera de 2024. A expectativa para a safra 2024/2025 é de redução na área cultivada.

Na região administrativa de Soledade, o plantio foi intenso no final da semana, quando o clima permitiu, com o solo apresentando umidade adequada. As lavouras estão em fase vegetativa e com boa sanidade.

As condições climáticas desfavoráveis estão desafiando os produtores nas regiões de Pelotas e Caxias do Sul, impactando o desenvolvimento das mudas e o início do transplante, o que pode afetar a produção futura. Adaptações e estratégias de resiliência estão sendo implementadas para mitigar os efeitos negativos e garantir a continuidade da produção agrícola.

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