Milho registra alta na CME e segue influenciado por fatores globais
Estiagem na Argentina pressiona preço do milho na CME
De acordo com o boletim semanal divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta segunda-feira (27), o preço do milho no contrato julho/25 da Chicago Mercantile Exchange (CME) alcançou a média de US$ 4,97/bushel na semana encerrada em 24 de janeiro. O valor representa uma alta de 1,38% no comparativo semanal, impulsionada por fatores como o aumento do consumo de E-15 nos Estados Unidos e a sustentação nos preços de outros grãos.
Além disso, os preços foram fortalecidos pelos dados de Oferta e Demanda (O&D) divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em 12 de janeiro. No comparativo anual, o preço médio do milho entre 20 e 24 de janeiro registrou crescimento de 1,66% em relação ao mesmo período de 2024, refletindo expectativas de queda na produção global para a safra 2024/25.
Outro ponto de atenção é a produção sul-americana, que pode influenciar diretamente as cotações futuras na bolsa de Chicago. A estiagem na Argentina e no sul do Brasil gera incertezas quanto ao desempenho da safra. No Brasil, as chuvas intensas no norte têm dificultado a colheita da soja, atrasando também os trabalhos de campo relacionados ao milho, o que pode impactar a oferta.