Soja valoriza, milho sofre ajuste e trigo se recupera
O milho opera em baixa na CBOT
Os preços da soja estão sendo negociados em leve alta na Bolsa de Chicago (CBOT), com o contrato para março cotado a US$ 1.028,75 por bushel (+1,0), segundo a TF Agroeconômica. O movimento reflete expectativas de cortes na produção argentina, enquanto a nova safra brasileira pressiona os limites de alta. Nos EUA, a desaceleração das exportações segue como um fator de cautela, podendo ser agravada pela possível escalada tarifária proposta por Donald Trump. No Brasil, a soja recuou 0,75% no dia, para R$ 131,64/sc (Cepea), mas acumula alta de 2,05% no mês.
O milho opera em baixa na CBOT, com o contrato para março a US$ 489,0 por bushel (-1,25), impactado por uma realização de lucros e pelo novo impasse tarifário entre os EUA, México e Canadá. Por outro lado, os preços encontram suporte no atraso da semeadura da safrinha brasileira e no bom desempenho das exportações americanas. No Brasil, o milho subiu 1,33% no dia e acumula alta de 5,35% no mês, com a cotação Cepea em R$ 79,00/sc.
Já o trigo se recupera após quatro dias de perdas, avançando US$ 5,0 na CBOT, com o contrato para março a US$ 579,25 por bushel. A alta decorre de compras estratégicas por investidores e das promessas de Donald Trump para aliviar tensões no Mar Negro, após conversas com os presidentes da Rússia e da Ucrânia. Além disso, as exportações russas e ucranianas desaceleram devido à redução dos estoques internos e ao risco de perdas por frio intenso. No Brasil, o trigo segue estável, com a cotação Cepea no Paraná em R$ 1.430,96 e no Rio Grande do Sul em R$ 1.318,67.