Como os mercados agrícolas abriram o dia?
No milho, a CBOT segue com alta, atingindo US$ 461,75 (+4,50)

As cotações de soja na CBOT iniciam o dia em recuperação, com o contrato de maio alcançando US$ 1.018,75 (+4,0). A pressão negativa no Brasil persiste devido ao excesso de oferta na colheita, o que mantém compradores tranquilos. No entanto, o mercado americano reage positivamente aos relatórios de estoques maiores que o esperado e área de cultivo ligeiramente inferior ao ano anterior. No Brasil, o preço da soja no CEPEA registra R$ 132,19, com queda de 0,21% no dia e 1,66% no mês. O preço do FAS no Paraguai é de US$ 364.
No milho, a CBOT segue com alta, atingindo US$ 461,75 (+4,50), impulsionada pela boa performance nas exportações e pela alta do petróleo, em meio a tensões geopolíticas envolvendo os EUA e Rússia. No Brasil, os preços ainda caem, com o mercado físico pressionado pela regularização do plantio da Safrinha e a entrada da primeira safra. No entanto, espera-se que os preços voltem a subir no segundo semestre. O preço na B3, para o contrato de maio, é de R$ 77,72 (+0,82%), enquanto no CEPEA, o milho tem cotação de R$ 87,71 (-0,18% no dia e +0,25% no mês). No Paraguai, o preço de abril está em US$ 230, enquanto no Oeste do Paraná é de R$ 192.
O trigo também apresenta alta na CBOT, com o contrato de maio cotado a US$ 541,50 (+4,50), impulsionado pela menor produção nos EUA, conforme relatório do USDA. No Brasil, os preços continuam a subir, especialmente em PR e RS, devido à escassez de matéria-prima e à necessidade de importações, que devem nivelar os preços. Em PR, o preço é de R$ 1.527,25 (-0,14% no dia e +1,67% no mês), enquanto no RS é de R$ 1.447,34 (-0,47% no dia e +8,25% no mês). No Paraguai, o trigo de abril é cotado a US$ 240, e no Oeste do Paraná, a US$ 270.