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Milho volta a subir na B3: Veja o motivo

Em Chicago, o milho fechou em baixa com tarifas para México e Canadá



Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia - Foto: Divulgação

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho voltou a subir com dificuldade logística do mercado físico, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O milho da B3 voltou a se recuperar, visto que o mercado físico ainda tem dificuldade de acesso ao grão, neste momento que o produtor está atento a colheita da soja”, comenta.

“Apesar dos esforços de colheita da primeira safra e plantio do milho safrinha, o ritmo ainda está mais lento que o de 2024, principalmente em alguns estados chaves, onde a janela ideal de semeadura está se fechando. Após o fechamento da sessão desta segunda-feira, a Conab apontou que a colheita da 1ª safra está em 20,9% da área apta, ante 24,9% do ano anterior. O plantio do milho safrinha saltou para 53,6%, ante 59% do ano anterior. Apesar de atrasados, os trabalhos estão reduzindo semana a semana a diferença”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia. “O vencimento de março/25 foi de R$ 84,82 apresentando alta de R$ 1,07 no dia, alta de R$ 4,08 na semana; maio/25 fechou a R$ 80,75, alta de R$ 3,80 no dia, alta e R$ 3,80 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 74,17, alta de R$ 0,40 no dia e alta de R$ 1,27 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou em baixa com tarifas para México e Canadá de volta ao radar. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,57 % ou $ -2,75 cents/bushel a $ 479,75. A cotação para maio, fechou em baixa de -0,55 % ou $ - 2,75 cents/bushel a $ 494,25”, comenta.

“O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. O milho fechou a sua terceira sessão em queda, com os Fundos de Investimentos desmontando lentamente as posições montadas desde agosto passado. A possibilidade de volta das tarifas de 25% para Canadá e México voltou ao radar depois que Trump afirmou na segunda-feira que as tarifas estão avançando no prazo, dentro do cronograma”, conclui.
 

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