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Preço médio do boi aumentou no RS

Como estão as condições do gado de corte no RS?


Foto: Pixabay

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado na última quinta-feira (25/07) pela Emater/RS-Ascar, a condição corporal do gado de corte no Rio Grande do Sul está abaixo do ideal devido à baixa qualidade do campo nativo. Apesar disso, a redução da umidade melhorou o manejo e o pastoreio. As parições estão em andamento e as infestações de carrapato diminuíram. O prolongado frio e as geadas reduziram a oferta de pastagens e aumentaram a demanda de energia, levando muitos produtores a utilizar sal proteinado para complementar a dieta dos rebanhos.

Na região de Bagé, as temperaturas mais altas melhoraram o conforto dos bovinos, mas a qualidade das pastagens nativas caiu, resultando em perda de peso dos animais. As pastagens cultivadas ajudaram na recuperação dos animais e permitiram um aumento gradual das lotações.

Em Itaqui, o mercado do boi gordo aquecia, mas a oferta de gado magro e de reposição estava alta, com poucos compradores ativos devido ao clima adverso.

Na região de Caxias do Sul, as baixas temperaturas e as geadas reduziram a presença de ectoparasitas. O manejo foi facilitado pelo tempo firme e as pastagens de melhor qualidade beneficiaram os reprodutores.

Em Erechim, a oferta de pastagens continua baixa, exigindo suplementação dos rebanhos. A vacinação e desverminação seguem, apesar das dificuldades causadas pelo excesso de umidade no solo e pela formação de barro. Na região de Passo Fundo, a oferta de alimentos ainda é baixa devido ao desenvolvimento lento das pastagens de inverno. A incidência de carrapatos diminuiu em razão do frio. A comercialização está limitada por preços baixos e menor procura.

Em Pelotas, o escore corporal dos animais está aquém do ideal devido à baixa qualidade da forragem. Em São Lourenço do Sul, houve um aumento no número de animais em pastejo.

Na região de Porto Alegre, as temperaturas amenas e a pouca luz solar exigem suplementação nutricional dos rebanhos. A compra de silagem ensacada continua como alternativa alimentar.

Na região de Santa Maria, o escore corporal dos bovinos permanece abaixo do ideal, com pouca oferta de pasto nativo. O desenvolvimento das pastagens de inverno está insatisfatório.

Em Santa Rosa, aumentaram as parições de terneiros. Houve mortes de animais, possivelmente causadas por maria-mole, uma planta tóxica do gênero Senecio, ingerida onde há pouca disponibilidade de pastagem. Na região de Soledade, o parto das matrizes prenhes se concentrará no final do inverno. No geral, os animais apresentam bom estado sanitário.

O levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Rio Grande do Sul indicou que o preço médio do boi aumentou 1,33%, de R$ 9,00 para R$ 9,12/kg vivo. Para a vaca de abate, o preço subiu 1,54%, de R$ 7,77 para R$ 7,89/kg vivo.

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