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Mercados agro: Soja, milho e trigo em queda

Por outro lado, o trigo apresentou leves altas nos mercados dos EUA



A pressão vem da realização de lucros e da incerteza sobre a implementação das tarifas de 25% que o governo Trump ameaça impor sobre o México e o Canadá A pressão vem da realização de lucros e da incerteza sobre a implementação das tarifas de 25% que o governo Trump ameaça impor sobre o México e o Canadá - Foto: Bing

Os mercados agrícolas iniciam o dia com leves oscilações nas cotações das principais commodities agrícolas, segundo informações da TF Agroeconômica. A soja sofreu uma queda nas negociações em Chicago, com preços registrados em US$ 1053,50 para o contrato de março, uma queda de US$ 7,0. 

A pressão vem da realização de lucros e da incerteza sobre a implementação das tarifas de 25% que o governo Trump ameaça impor sobre o México e o Canadá a partir de 1º de fevereiro. Apesar disso, o clima quente e seco na Argentina e no sul do Brasil, além do progresso lento na colheita brasileira, limitam a queda dos preços.

“O clima quente e seco em grandes áreas de produção da Argentina e do sul do Brasil, bem como o progresso mais lento do que o normal da colheita brasileira, estão limitando a queda dos preços”, diz.

O milho também registrou uma queda nas negociações em Chicago, com o contrato de março cotado a US$ 494,75, representando uma queda de US$ 2,25. A realização de lucros por investidores após os ganhos recentes e o clima desfavorável na Argentina, que impacta diretamente as perspectivas de rendimento, limitam os declínios. 

“Além disso, como observado no setor da soja, os comerciantes estão aguardando ansiosamente o que a Casa Branca fará em 1º de fevereiro em relação às ameaças de Trump de impor tarifas de 25% sobre as importações de produtos do México (maior importador de milho dos EUA) e do Canadá”, completa.

Por outro lado, o trigo apresentou leves altas nos mercados dos EUA, com o contrato de março negociado a US$ 562,25. O mercado está sendo influenciado pela desaceleração nos embarques da Rússia e da Ucrânia e os riscos de geadas nas safras de inverno russas, além das tensões políticas envolvendo uma possível guerra tarifária entre os EUA e seus vizinhos. “O acima exposto é acompanhado pela possibilidade de as operadoras obterem lucros após os recentes aumentos e pelo "fator político", voltado para a possibilidade de uma guerra tarifária entre os EUA e seus vizinhos mais próximos”, conclui.

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