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Mercado de grãos em tendência de baixa

No mercado do trigo, os preços também apresentaram uma queda modesta de US$ 3,75



O milho também segue em baixa O milho também segue em baixa - Foto: Divulgação

De acordo com o TF Agroeconômica, o mercado de grãos está apresentando tendências de baixa nesta segunda-feira, 25 de fevereiro de 2025, com a soja, o milho e o trigo sendo negociados em queda. A soja no CBOT registrou um recuo de US$ 3,75, com o contrato de maio sendo negociado a US$ 1004,50. A pressão sobre os preços está sendo causada pela intensificação da guerra comercial, especialmente com a China, e pela aplicação de tarifas adicionais dos EUA sobre produtos importados, incluindo a soja

“E acontece que a China absorve quase 68% das exportações de petróleo bruto venezuelano como parte do pagamento da dívida que o país sul-americano tem com o gigante asiático. Isso significa que tarifas de mais 25% poderiam ser adicionadas aos 20% iniciais contra o maior importador de soja do mundo”, comenta.

O milho também segue em baixa, com o contrato de maio na CBOT apresentando uma queda de US$ 1,25, cotado a US$ 463,25. A incerteza sobre a escalada das tarifas, especialmente com o vencimento do período de carência para as tarifas dos EUA sobre o México e Canadá, contribui para essa pressão. “No Brasil, a Conab informou ontem que o plantio de milho para a safrinha atingiu 95,6% da área planejada, ante 96,8% no mesmo período de 2024 e a média de 91,9% dos últimos cinco anos. Além disso, relatou o progresso da primeira colheita em 48% da área, ante 42,8% no ano anterior e a média de 40,1% dos cinco anos anteriores”, completa.

No mercado do trigo, os preços também apresentaram uma queda modesta de US$ 3,75 na CBOT, com o contrato de maio sendo cotado a US$ 544,50. A incerteza no comércio global e a presença de chuvas nas Grandes Planícies dos EUA, que beneficiam as culturas de inverno, estão pressionando os preços para baixo. No Brasil, o trigo apresenta variações regionais, com o preço do trigo em CEPEA-PR e CEPEA-RS mostrando pequenos ajustes, mas mantendo uma tendência de alta no mês.

“Após as quedas de ontem, há uma chance de os investidores fazerem algumas compras vantajosas, aliado ao fato de que a paridade dólar/euro continua a impulsionar a competitividade dos EUA”, conclui.
 

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