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Produtores estimam perdas dos pomares de pêssego

Clima adverso prejudica safra de pêssego


Foto: Pixabay

As geadas registradas entre o final de junho e o início de julho causaram impactos significativos na produção de pêssego em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme aponta o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgado na última quinta-feira (29). Na região administrativa de Caxias do Sul, as variedades precoces de pêssego, como PS do Cedo, BRS Kampai e Rubimel, estão em fase de execução do raleio, mas os produtores notaram uma menor carga de frutos. Isso se deve às geadas que ocorreram em um período de bruscas variações de temperatura e dias chuvosos.

As variedades de ciclo médio, como Chimarrita, BRS Fascínio e PS do Tarde, encontram-se em final de floração e início de frutificação, enquanto as variedades tardias, como Eragil e Barbosa, estão em plena floração. Em relação aos tratos culturais, os plantios de novos pomares e a poda de inverno já foram concluídos. Alguns agricultores estão realizando o desponte dos ramos nas variedades que apresentam maior potencial de pegamento de frutos, com o intuito de reduzir a mão de obra necessária para o raleio posterior. A adubação de início de ciclo também continua, com o objetivo de prevenir doenças como a podridão-parda e a crespeira.

Na região de Pelotas, a cultura do pêssego está majoritariamente na fase de frutificação, queda de pétalas e de frutos. Devido à alta umidade relativa do ar, os produtores seguem realizando tratamentos com fungicidas para prevenir doenças fúngicas e continuam as adubações. As geadas das últimas duas semanas geraram grande apreensão entre os produtores, que aguardam os próximos períodos para estimar os danos e avaliar a produtividade da safra. Muitos frutos foram queimados pela geada, mas ainda é necessário analisar o restante da produção para confirmar o impacto final.

Em Passo Fundo, as geadas dos últimos dias também trouxeram prejuízos consideráveis aos pomares de pêssego. Diante das perdas, muitos produtores estão recorrendo ao seguro agrícola para amenizar os danos financeiros. A situação preocupa o setor, que segue monitorando os efeitos do clima adverso sobre a produção de frutas na região.

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