Soja se recupera, milho recua e trigo mantém alta
Já o milho inverteu tendência e recuou em Chicago
Já o milho inverteu tendência e recuou em Chicago - Foto: Pixabay
De acordo com a TF Agroeconômica, a soja abriu em leve alta nesta terça-feira (18), com o contrato de maio na CBOT cotado a US$ 1.016,25 por bushel (+0,75). No Brasil, o indicador CEPEA recuou 0,97% no dia, para R$ 133,05 por saca, refletindo a forte valorização do real, que freia as exportações nacionais e favorece as vendas dos EUA. No Paraguai, os preços seguem estáveis, com US$ 365,15 para maio e US$ 370,20 para julho.
“Do lado negativo continuam as dúvidas sobre as tarifas, a entrada da boa safra brasileira no mercado, a menor demanda interna para moagem nos EUA e os embarques menores de soja americana. Já no Brasil, pressionada pela queda do dólar, a soja também fechou o dia de ontem em baixa”, comenta.
Já o milho inverteu tendência e recuou em Chicago, com o contrato de maio caindo para US$ 457,75 (-3,25). A retração reflete as menores exportações dos EUA e a recuperação da safrinha brasileira, além das incertezas comerciais entre México e Canadá. No Brasil, o milho subiu 2,55% na B3, atingindo R$ 82,01, enquanto o CEPEA registrou R$ 90,26 (+0,48% no dia). No Paraguai, os preços variam entre US$ 230 para mar/abr e US$ 175 para jul/set. “No Brasil, porém, descolado de Chicago, o milho está subindo, impulsionado pelos bons preços das carnes e do etanol”, completa.
O trigo iniciou o dia em alta na CBOT, com o contrato de maio cotado a US$ 570,75 (+2,25), impulsionado pela preocupação com seca nas Planícies Americanas, aumento das exportações dos EUA e a queda de 33,6% nos estoques russos. No Brasil, os preços oscilaram: no Paraná, o CEPEA registrou R$ 1.518,51 (-0,13% no dia), enquanto no Rio Grande do Sul houve alta de 0,47%, para R$ 1.403,48. No Paraguai, o trigo Campo 9 segue a US$ 240 para mar/abr, e no oeste do Paraná, a US$ 268.
