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Clima ameaça safra de uva no Rio Grande do Sul

Produtores em alerta com brotação tardia


Foto: Divulgação

Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (27/06), a viticultura na região administrativa de Caxias do Sul está enfrentando severas dificuldades devido às condições climáticas desfavoráveis. A ausência de horas de frio necessárias para a dormência das videiras, aliada a temperaturas anormalmente altas para a época, alta umidade do solo e raros momentos de elevada radiação solar, estão causando grande preocupação entre os produtores.

Durante maio e os primeiros dias de junho, foram registradas poucas horas de frio abaixo de 7,2 °C, insuficientes para boa parte dos vinhedos. Esta condição está resultando em queda tardia da folhagem e início de nova brotação nas extremidades dos sarmentos, o que indica que muitas plantas não entraram em dormência. As consequências desse baixo acúmulo de frio incluem brotação reduzida e desuniforme, além do risco de geadas tardias em agosto e setembro, que podem causar graves danos à produção de uvas.

As plantas de cobertura do solo sob os parreirais também mostram desenvolvimento inadequado, com casos de definhamento ou apodrecimento das ervas. Nesse contexto, os produtores estão realizando reformas nos parreirais, incluindo o replantio de mudas, sistematização do terreno e reposição de palanques internos e aramados.

Na região administrativa de Erechim, os produtores estão focados na limpeza e manejo das áreas já implantadas. Até o momento, não foram registradas perdas causadas pelas chuvas intensas.

A combinação de fatores climáticos adversos coloca os viticultores em alerta, exigindo estratégias de manejo e adaptações para minimizar os impactos negativos na safra de uva.

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