Mercado de grãos inicia o dia com leves altas
O milho também apresenta leve alta, com o contrato de maio negociado a US$ 459,0
O milho também apresenta leve alta - Foto: Divulgação
Os preços da soja, milho e trigo iniciam o dia com leves altas, influenciados por fatores cambiais e incertezas comerciais, conforme reportado pela TF Agroeconômica. A soja em Chicago opera a US$ 1.015,0 por bushel (+2,25 pontos), impulsionada pela valorização do real frente ao dólar, que pode desacelerar as vendas no Brasil. No mercado interno, o indicador CEPEA registra R$ 133,72 por saca (+0,50% no dia, -0,52% no mês), enquanto no Paraguai a cotação em Assunção está em US$ 363,14. No entanto, o mercado segue atento à recessão americana e à escalada tarifária dos EUA.
O milho também apresenta leve alta, com o contrato de maio negociado a US$ 459,0 por bushel (+0,25 pontos) em Chicago. No Brasil, a B3 registra R$ 84,44 (+2,89), e o indicador CEPEA aponta R$ 90,33 (+0,08% no dia, +3,25% no mês). No Paraguai, o milho safrinha varia entre US$ 160 e US$ 170, enquanto no Oeste do Paraná está a US$ 195. As incertezas sobre a guerra comercial global, prevista para escalar em 2 de abril com tarifas impostas pelos EUA, geram preocupação, especialmente quanto à manutenção das exportações americanas para México e Canadá.
No mercado de trigo, o contrato de maio em Chicago opera a US$ 566,50 por bushel (+1,50 pontos), com suporte de compras técnicas. No Brasil, o preço no Paraná chega a R$ 1.521,27 (+0,18% no dia, +1,28% no mês), enquanto no indicador CEPEA nacional está em R$ 1.405,23 (+0,05% no dia, +5,10% no mês). No Paraguai, os preços em Campo 9 e no Oeste do Paraná são de US$ 240 e US$ 265, respectivamente. Apesar do suporte pontual, o mercado sente os efeitos da realização de lucros no Kansas e das chuvas nas Grandes Planícies do sul dos EUA, que podem favorecer a safra de trigo de inverno.
