Milho cai na B3 e em Chicago
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com tarifas

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em baixa com a consolidação do ritmo na safra brasileira, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “As cotações da B3 seguem em queda, sendo esta a quinta baixa consecutiva depois dos preços de maio quase baterem R$ 85”, comenta.
“A Conab confirmou que, a colheita do milho primeira safra está em 48%, acima do ano anterior e da média histórica. Para o milho safrinha, que atingiu 95% da área estimada, há um leve atraso em relação a 2024, mas o plantio está adiantado em relação aos últimos 5 anos. Com isso, a busca desenfreada do mercado consumidor está se acalmando, enquanto quem tem o grão estocado começa a negociar no físico”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia. “O vencimento de maio/25 foi de R$ 77,93 apresentando baixa de R$ -1,41 no dia, baixa de R$ -6,51 na semana; julho/25 fechou a R$ 72,47, baixa de R$ -0,34 no dia, baixa de R$ -2,59 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 71,64, baixa de R$ -0,35 no dia e baixa de R$ -3,02 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com tarifas e avanço da safra no Brasil. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão,fechou em baixa de -1,45 % ou $ -6,75 cents/bushel a $ 457,75. A cotação para maio, fechou em baixa de -1,43 % ou $ -6,75 cents/bushel a $ 465,25”, informa.
“As cotações do cereal permanecem pressionadas pela guerra comercial, que a nova administração americana quer implementar contra diversos países. No lado da produção, modelos preveem chuvas para o Centro-Oeste americano, onde as precipitações se fazem necessárias, antes do plantio do milho, que deve iniciar em poucos dias. No Brasil, a colheita da primeira safra alcançou 48% e o plantio do milho safrinha está em 95%”, conclui.