Milho volta a subir na B3 impulsionado por dólar forte
O movimento altista também foi influenciado pelos dados atualizados de produção
O movimento altista também foi influenciado pelos dados atualizados de produção - Foto: Pixabay
Segundo a TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho na B3 encerraram a quinta-feira (10) em alta, refletindo o bom desempenho do grão na Bolsa de Chicago e o fortalecimento do dólar. Com isso, o vencimento de maio/25 superou os R$ 80,00 e fechou cotado a R$ 80,57, com valorização diária de R$ 1,01 e alta semanal acumulada de R$ 3,94. Já os contratos de julho/25 e setembro/25 encerraram a R$ 72,48 (+R$ 0,30) e R$ 72,20 (+R$ 0,37), respectivamente.
O movimento altista também foi influenciado pelos dados atualizados de produção. O USDA manteve a projeção da safra brasileira em 126 milhões de toneladas, enquanto a Conab elevou sua estimativa em 1,6%, para 124,7 milhões de toneladas na safra 2024/25. Apesar disso, o consumo interno brasileiro segue em crescimento, o que sustenta uma demanda firme no mercado doméstico.
Nos últimos dias, o mercado tem demonstrado maior atividade. Compradores estão recompondo estoques à espera da entrada do milho safrinha, enquanto vendedores têm aproveitado as oscilações para negociar melhores preços. Essa movimentação contribui para um ambiente de maior liquidez e dinamismo nas negociações.
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos de milho também fecharam em alta. A cotação de maio subiu 1,90% ou 9,00 cents/bushel, atingindo US$ 483,00, enquanto o contrato para julho avançou 1,66% ou 8,25 cents/bushel, chegando a US$ 488,50. O impulso veio do relatório WASDE do USDA, que indicou estoques finais menores nos EUA e no cenário global, além de uma expectativa de aumento nas exportações e redução no uso para ração e resíduos na safra 2024/25.
