Milho volta a cair na B3: Veja os motivos
Em Chicago, o milho fechou de forma mista

O milho da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou em baixa com correção da sequência de alta do milho e baixa do dólar, segundo informações da TF Agroeconômica. “Dia de correção para o milho da B3. As cotações cederam à pressão do dólar, que caiu pela sétima sessão consecutiva e encerrou no menor nível desde meados de outubro”, comenta.
“O mercado também tomou lucro depois de uma boa sequência de altas do milho, que acumula alta de 4,57% em uma semana para a cotação de maio. O mercado de etanol continua ativo no país, a Anec elevou em 0,16% as exportações de março, mas a indústria de ração está buscando compras mais racionais, comprando apenas o necessário e esperando o acesso ao grão da primeira safra que está sendo colhido”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia. “O vencimento de maio/25 foi de R$ 83,08 apresentando baixa de R$ -1,36 no dia, alta de R$ 3,63 na semana; julho/25 fechou a R$ 74,58, baixa de R$ -0,48 no dia, alta de R$ 2,56 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 74,16, baixa de R$ -0,50 no dia e alta de R$ 2,71 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou de forma mista com etanol e migração de área. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,71 % ou $ 3,25 cents/bushel a $ 462,00. A cotação para maio, fechou em alta de 0,27 % ou $ 1,25 cents/bushel a $ 469,25”, informa.
“As cotações mais curtas do milho fecharam em alta, com o suporte da melhora nos dados da produção de etanol nos EUA. Depois de duas semanas de relatórios negativos, esta semana a Administração de Informação de Energia dos EUA apontou um aumento na produção e uma redução nos estoques. Já as cotações mais longas fecharam em queda com a perspectiva de migração de área de soja para o plantio de milho em 2025”, conclui.