Milho sobe na B3: Entenda
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia e a semana em alta
O dólar e a pressão do mercado físico continuam exercendo influência sobre o milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), e os contratos sobem, segundo informações da TF Agroeconômica. “Prosseguindo com um amplo movimento de correção, que parece tentar trazer a níveis mais próximos de R$ 75,00 à medida que o dólar sobe, onde ainda se encontra alguma comercialização nas praças CIF do país, a B3 trabalhou consoante à Bolsa de Chicago, que apresentou ganhos de 3,75 pontos no dezembro/24, terminando o dia cotado a US$ 4,30. No dólar, igualmente, houve movimento de alta, em uma máxima que chegou a R$ 6,092 e fechando o dia cotado a R$ 6,071 (+1,00%)”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 73,97 apresentando alta de R$ 1,65 no dia, baixa de R$ 1,18 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 72,92, alta de R$ 1,13 no dia, baixa de R$ 0,56 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 72,06, alta de R$ 0,67 no dia e baixa de R$ 1,68 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia e a semana em alta com perspectivas de cortes nos estoques norte-americanos. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,15 % ou $ 5,00 cents/bushel a $ 440,00. A cotação para maio, fechou em alta de 1,08 % ou $ 4,75 cents/bushel a $ 445,25”, indica.
“Com a demanda aquecida, o mercado está ajustando posições antes de próximo relatório de Oferta e Demanda do USDA, que será divulgado terça-feira. Nesta quinta-feira o departamento americano indicou alta de 63,30% nas vendas externas no comparativo semanal. Além disso as vendas totais no ano comercial estavam em 11.382.254 toneladas, volume maior que o registrado na mesma época em 2023”, conclui.