Mercado de milho segue lento em estados do Sul
Por sua vez, em Mato Grosso do Sul, o mercado spot também se encontra iner
Em Santa Catarina, a ausência de negociações reflete a pausa típica de final de ano - Foto: Leonardo Gottems
De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de milho permanece parado em diversas regiões do Brasil devido à proximidade das festas de final de ano e uma semana comercial reduzida. No Rio Grande do Sul, o mercado local registrou pouca movimentação, com preços mantendo-se estáveis. As indicações foram de R$ 73,00 em Santa Rosa, R$ 70,00 em Não-Me-Toque, Marau e Gaurama, R$ 71,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen, e R$ 74,00 em Montenegro. No entanto, as pedidas dos produtores começam a partir de R$ 75,00 FOB, sem urgência para fechamento de negócios.
Em Santa Catarina, a ausência de negociações reflete a pausa típica de final de ano. Os produtores mantêm pedidas cerca de R$ 2,00 acima das indicações dos compradores, que variam entre R$ 72,00 no interior e até R$ 75,00 CIF para fábricas. Os preços observados foram R$ 74,00 em Chapecó, R$ 75,00 em Campos Novos, R$ 76,00 em Rio do Sul e R$ 73,00 em Videira, sem relatos de negócios concretizados.
No Paraná, a Conab relatou o encerramento do plantio de milho no estado, beneficiado por um clima mais seco que facilitou os tratos culturais e o controle de pragas. Apesar disso, o mercado praticamente fechou as operações, com indicações locais em Ponta Grossa entre R$ 71 e R$ 72 FOB e preços CIF em Paranaguá oscilando entre R$ 76 e R$ 77, com baixa atividade comercial.
Por sua vez, em Mato Grosso do Sul, o mercado spot também se encontra praticamente inativo. O levantamento realizado pela Aprosoja/MS apontou uma redução na área destinada ao milho na segunda safra 2023/2024, passando de 2,3 milhões para 2,1 milhões de hectares. Em Dourados, as indicações variaram entre R$ 63 e R$ 64 por saca FOB, mas sem negociações concretizadas, refletindo o recesso típico deste período do ano.
