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Vazio forrageiro afeta produção de leite

Bovinocultura de leite enfrenta a fase final das pastagens cultivadas no RS



Foto: Divulgação

A bovinocultura de leite enfrenta a fase final das pastagens cultivadas no Rio Grande do Sul, caracterizada por maior teor de matéria seca e menor concentração proteica. No entanto, os animais mantêm escore corporal satisfatório devido à suplementação com ração concentrada, e práticas de monitoramento e controle sanitário, com foco no manejo de carrapatos, são realizadas, conforme o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (25) pela Emater/RS-Ascar.

Na região administrativa de Bagé, a produção de leite segue em declínio em decorrência do vazio forrageiro de outono. A Emater/RS-Ascar informa que "em propriedades com forrageiras anuais de verão implantadas em fevereiro e pastagens perenes, ainda há alguma produção, mesmo diante da diminuição do fotoperíodo e das temperaturas".

Em Caxias do Sul, "a qualidade do leite, tanto para contagem de células somáticas quanto para contagem padrão em placas, permanece dentro dos limites legais, sem registros de produtores excluídos pelas indústrias e laticínios". Já na região de Erechim, "ocorrem nascimentos de bezerras e vacas em pré-parto, buscando coincidir o pico de lactação futura com o período de maior oferta de pastagens de inverno, que apresentam melhor qualidade bromatológica e contribuem para a redução dos custos de produção".

A produção de leite diminuiu na região de Frederico Westphalen "em função da antecipação do vazio forrageiro e do impacto das altas temperaturas". Por outro lado, a Emater/RS-Ascar registra um "leve aumento na produção de leite em relação à semana anterior" na região de Ijuí, "atribuído às temperaturas amenas, que favorecem a produtividade de animais confinados".

Na região de Passo Fundo, "persiste a incidência de carrapatos e mosca do berne, exigindo controle em pontos estratégicos", e houve registro de carbúnculo sintomático em uma propriedade. Em Pelotas, destaca-se "a preocupação em relação à alta infestação de ectoparasitas, como moscas e carrapatos, sendo indicados tratamentos preventivos para evitar enfermidades, como tristeza parasitária".

Na região de Porto Alegre, "são adquiridos insumos para implantação das pastagens de inverno e para o manejo sanitário voltado especialmente ao controle de carrapatos". Em Santa Rosa, "as vacas têm consumido menos pastagem e aumentado a ingestão de ração e de alimentos conservados, elevando o custo de produção", com a produtividade permanecendo em queda. Por fim, na região de Soledade, "embora o crescimento das pastagens perenes esteja reduzido, a oferta de forragem ao rebanho bovino segue satisfatória".

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