Nova safra mexe com milho na B3
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou de forma mista

O milho da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou de forma mista com entrada da nova safra, mas o vendedor está sem pressa de negociar, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Grande parte das cotações fecharam em alta, com correções negativas para a safra 2026”, comenta.
“O milho verão começou a aparecer, o que tranquiliza o comprador, mas por outro lado, o vendedor não está disposto a aceitar qualquer oferta, o que torna a queda dos preços no mercado físico lenta. A B3 ainda está com um preço muito descolado do físico, principalmente na base São Paulo. O mercado deve buscar um ponto de equilíbrio nos próximos dias”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de maio/25 foi de R$ 77,72 apresentando alta de R$ 0,65 no dia, baixa de R$ -1,62 na semana; julho/25 fechou a R$ 72,29, alta de R$ 0,15 no dia, baixa de R$ -0,52 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 71,51, alta de R$ 0,09 no dia e baixa de R$ -0,48 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou de forma mista com demanda aquecida e aumento de área nos EUA. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,88 % ou $ 4,00 cents/bushel a $ 457,25. A cotação para maio, fechou em alta de 0,71 % ou $ 3,25 cents/bushel a $ 463,25”, informa.
“Para as duas primeiras datas cotadas a boa demanda americana deram suporte, para as demais, a possibilidade da maior safra de milho já vista nos EUA pressionaram as cotações, apesar do mercado já ter previsto esses dados. Os embarques para exportação subiram 4,97% no comparativo semanal. Os bons dados de exportação levaram o USDA a reduzir 2,41% os estoques de milho em 1 de março nos EUA”, conclui.