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Irrigação garante melhor desenvolvimento de pastagens

Pastagens perenes respondem bem às chuvas no RS



Foto: Divulgação

As temperaturas amenas e a umidade do solo favoreceram o desenvolvimento das pastagens de verão no Rio Grande do Sul, permitindo o retorno dos rebanhos ao pastoreio. Segundo o Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (20) pela Emater/RS-Ascar, no entanto, nos campos nativos sem correção de solo, adubação nitrogenada e manejo adequado, a oferta de forragem permanece reduzida devido ao impacto dos dias quentes e secos no início do mês.

Na região de Bagé, as chuvas foram limitadas, mas a radiação solar tem beneficiado o crescimento dos campos nativos. Em Caxias do Sul, as precipitações irregulares resultaram em desenvolvimento desigual das forrageiras, embora a luminosidade e o calor tenham favorecido o rebrote das plantas. Em Erechim, as pastagens cultivadas continuam rebrotando de forma satisfatória nas áreas corrigidas, mas seu crescimento começa a desacelerar devido ao encurtamento dos dias e à queda das temperaturas.

Em Frederico Westphalen, as pastagens perenes demonstram maior capacidade de rebrote após as chuvas, e muitos produtores aplicaram ureia e dejetos de suínos para estimular o crescimento. Em Ijuí, o declínio natural das pastagens leva os produtores a acelerar o plantio de cultivares de outono/inverno, mesmo com a preocupação em relação ao alto custo das sementes.

Na região de Passo Fundo, a baixa oferta de forragem persiste, exigindo redução da lotação animal devido ao encurtamento do ciclo das pastagens. Em Pelotas, os produtores preparam as pastagens de inverno, enquanto as disponíveis mantêm qualidade e oferta adequada de forragem.

Em Porto Alegre, o desempenho das pastagens e dos campos nativos é considerado positivo, com sobra de alimento, inclusive em áreas arenosas. Algumas áreas de milheto estão em floração, o que reduz o crescimento vegetativo.

Na região de Santa Maria, as chuvas normalizaram os índices de umidade, permitindo o plantio de espécies anuais na maior parte do período. Em Santa Rosa, o desenvolvimento das pastagens foi melhor em áreas irrigadas e onde houve maior volume de chuvas, enquanto as regiões mais secas apresentam crescimento limitado e baixa qualidade forrageira.

Em Soledade, a oferta e a qualidade das pastagens seguem satisfatórias devido às temperaturas, à radiação solar e à umidade do solo.

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