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Produtividade da soja varia e clima pode agravar cenário

Chuvas irregulares impactam colheita de soja no RS



Foto: Pixabay

A colheita da soja no Rio Grande do Sul avançou de 11% para 24% da área cultivada. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (27) pela Emater/RS-Ascar, a produtividade média está estimada em 2.240 kg/ha, mas com grande variação entre as regiões.

No Oeste do estado, há lavouras onde as perdas inviabilizam a colheita. Já no Planalto e nos Campos de Cima da Serra, onde as precipitações foram mais regulares, as produtividades superam 4.000 kg/ha. Nessas áreas mais afetadas, houve aumento na demanda por cobertura do Proagro.

Atualmente, 43% das lavouras semeadas até a primeira quinzena de dezembro estão em fase de maturação. Em algumas áreas, produtores precisaram recorrer à dessecação pré-colheita para uniformizar as lavouras, devido à desuniformidade causada pelo clima seco e chuvas irregulares. Essa condição resultou em plantas com legumes verdes e secos simultaneamente, o que pode dificultar a colheita e afetar a qualidade do produto.

Outro fator observado é a umidade dos grãos, que em algumas regiões chega a 7%, caracterizando extrema secura. Essa condição não apenas reduz o rendimento, mas também aumenta os danos mecânicos no processo de trilha.

A falta de chuvas em março pode comprometer ainda mais a produtividade das lavouras em fase de floração e enchimento de grãos, que representam 35% da área total. Apesar disso, os tratamentos fitossanitários foram concluídos na maior parte das lavouras. Ainda assim, alguns produtores mantêm aplicações de fungicidas em áreas com maior potencial produtivo, mesmo sob baixa umidade relativa do ar, o que reduz a incidência de doenças.

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