Algodão: exportações brasileiras seguem em alta apesar da queda nos preços
Tarifa de 15% imposta pela China ao algodão dos EUA tem gerado impactos

O mercado global de algodão enfrenta desafios, com os preços em Nova York registrando a quinta queda mensal consecutiva. Segundo dados do relatório do Itaú BBA, a tarifa de 15% imposta pela China ao algodão dos EUA tem gerado impactos na precificação.
Apesar da pressão internacional, o Brasil tem conseguido manter um bom desempenho nas exportações. No acumulado da safra 2024/25, os embarques brasileiros cresceram 17% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No mercado interno, os preços mostraram estabilidade em fevereiro, mas registraram alta de 2,5% na primeira metade de março, atingindo R$ 4,05/lb em Rondonópolis (MT). A valorização foi impulsionada pela melhora dos prêmios de exportação e pela demanda aquecida.
A expectativa é de um superávit global significativo, com um aumento de 6% nos estoques mundiais. No entanto, a possível redução na área plantada nos EUA pode trazer algum suporte aos preços no médio prazo. Os produtores brasileiros seguem atentos às oscilações do mercado e às oportunidades de exportação, principalmente para destinos como China, Vietnã e Paquistão.