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Brasil avança na transição energética: estudo confirma viabilidade do E30 e projeta corte de 1,7 milhão de toneladas de CO2

Mistura pode reduzir a emissão de gases de efeito estufa



Foto: Pixabay

O aumento da mistura de etanol na gasolina de 27% para 30% (E30) não só é viável, como pode reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 1,7 milhão de toneladas por ano. A conclusão faz parte de um estudo do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), apresentado nesta segunda-feira (17) durante evento no Ministério de Minas e Energia (MME).

O anúncio reforça a posição do Brasil como referência mundial na transição energética e biocombustíveis. Além dos benefícios ambientais, a medida deve impulsionar a economia, aumentar a demanda por etanol em 1,5 bilhão de litros anuais e reduzir a necessidade de importação de gasolina.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que o E30 contribuirá para a redução do preço dos combustíveis e consolidará a independência energética do Brasil.

“Estamos transformando o combustível do futuro em combustível do presente. O E30 não apenas reduz custos para o consumidor, mas fortalece nossa economia e segurança energética”, afirmou Silveira. Ele também ressaltou que a nova mistura pode gerar 25 mil empregos e atrair R$ 9 bilhões em investimentos para o setor.

Evandro Gussi, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), reforçou a importância da decisão para o Brasil e para a transição energética global. “O etanol é um ativo estratégico. Países como Japão, Índia e Indonésia já estão ampliando suas misturas, e o Brasil segue liderando esse movimento”, disse.

Além dos impactos econômicos e ambientais, o estudo avaliou a dirigibilidade, desempenho e emissões de 16 veículos leves e 13 motocicletas, concluindo que o E30 não traz impactos negativos ao funcionamento dos motores. Agora, o próximo passo será levar a proposta ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para sua aprovação e implementação. Com a crescente adoção dos biocombustíveis no mundo, o Brasil reforça seu protagonismo na busca por soluções sustentáveis e econômicas para o setor energético.

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