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Mercado de grãos abre em alta com soja liderando ganhos  

O milho também apresenta ganhos, com contratos para março em Chicago subindo



O milho também apresenta ganhos, com contratos para março em Chicago subindo O milho também apresenta ganhos, com contratos para março em Chicago subindo - Foto: Agrolink

Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de grãos inicia o dia com leve alta nas principais commodities. A soja em Chicago sobe para US$ 10,65/bushel (+8,0 pts), impulsionada pela exclusão das oleaginosas do conflito tarifário entre EUA e China e pelo segundo dia de valorização do óleo de palma na Malásia. No Brasil, o preço do grão medido pelo CEPEA atingiu R$ 131,35/sc, alta de 0,67% no dia e 1,83% no mês. A colheita no país avança, com projeções privadas indicando produção acima de 170 milhões de toneladas.

“Além disso, não podemos perder de vista que a colheita no Brasil continua avançando, com volume previsto por empresas privadas de mais de 170 milhões de toneladas e que as chuvas observadas nas últimas 48 horas em áreas agrícolas da Argentina melhoraram as perspectivas para as lavouras”, comenta.

O milho também apresenta ganhos, com contratos para março em Chicago subindo para US$ 4,94/bushel (+1,25 pts), enquanto no Brasil o preço na B3 atingiu R$ 77,95/sc (+1,74%). A prorrogação das tarifas dos EUA sobre México e Canadá ajudou a sustentar o mercado, enquanto o plantio da safrinha no Brasil avança lentamente, pressionado pela proximidade do fim da janela ideal.  

“As melhorias são limitadas pelas chuvas recentes em grandes áreas agrícolas da Argentina, que aliviaram as condições das lavouras que foram afetadas pela onda de calor e pela falta de umidade”, completa.

No trigo, os contratos de março em Chicago registram alta de 0,75 pts, para US$ 5,73/bushel, acompanhando a redução dos embarques do Mar Negro. No Brasil, o trigo paranaense recuou 0,27% no dia, a R$ 1.420,25/t, enquanto no Rio Grande do Sul teve leve alta mensal de 0,65%, a R$ 1.317,24/t. A recente entrada da safra da Austrália e da Argentina adiciona pressão ao mercado.

“A paridade entre o dólar e o euro, que nos últimos dias deu certo alívio à competitividade dos Estados Unidos e a pressão sazonal que continua sendo exercida pela entrada da oferta da Austrália e da Argentina no circuito comercial, continuam sob análise permanente”, conclui.
 

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