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Como ficou o trigo paranaense depois das geadas?

Nas regiões Sul e Sudoeste, o registro de geadas também causa preocupação


No Norte do Paraná, a baixa umidade do solo está acelerando a maturação das lavouras No Norte do Paraná, a baixa umidade do solo está acelerando a maturação das lavouras - Foto: Divulgação

O relatório divulgado pelo Deral-PR, conforme informado pela TF Agroeconômica, apresenta os primeiros dados após as recentes geadas que atingiram o estado do Paraná. As informações, embora ainda não conclusivas, indicam que a produção de trigo pode ter sido impactada de forma significativa, especialmente nas regiões Norte, Sul e Sudoeste do estado.

No Norte do Paraná, a baixa umidade do solo está acelerando a maturação das lavouras, prejudicando a formação dos grãos. As parcelas já colhidas mostraram uma redução na produção, e o tempo seco tem dificultado a realização adequada dos tratos culturais. Além disso, há relatos de aumento na incidência de pragas e doenças, complicando ainda mais a situação dos produtores.

Nas regiões Sul e Sudoeste, o registro de geadas também causa preocupação. As lavouras, que já apresentaram espigas esbranquiçadas poucos dias após o frio intenso, serão avaliadas mais detalhadamente pelos técnicos ao longo da semana. A maioria dos especialistas concorda que os danos poderiam ter sido mais severos caso tivesse ocorrido uma chuva antes da onda de frio. Para as áreas que ainda estavam em fase inicial de desenvolvimento, é esperado que as plantas apresentem uma intensificação no perfilhamento, o que pode ser positivo para a cultura.

O relatório ainda destaca que, apesar de 100% das lavouras do estado já estarem plantadas e 3% colhidas, houve um aumento no percentual de lavouras em condição ruim, que subiu de 16% para 19% em relação à semana anterior. As lavouras em condição média passaram de 21% para 25%, enquanto as lavouras em condição boa recuaram de 63% para 56%. Quanto à condição reológica, 15% das lavouras ainda estão em desenvolvimento vegetativo, 23% em floração, 34% em frutificação e 28% em maturação.
 

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