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Mercado abre em alta para soja e milho

O milho também teve recuperação



O milho também teve recuperação O milho também teve recuperação - Foto: Sheila Flores

Segundo análise da TF Agroeconômica (24/04/2025), os mercados de grãos iniciaram o dia com tendência positiva para soja e milho, enquanto o trigo se manteve estável. Em Chicago, a soja para maio de 2025 subiu para US$ 1.046,50/bushel (+6,50), e no Brasil o indicador CEPEA marcou R$ 135,03 (+0,54% no dia e +2,15% no mês). A alta é impulsionada por expectativas de um possível acordo comercial entre EUA e China, apesar da incerteza sobre as negociações e declarações contraditórias do governo americano. No Paraguai, o preço subiu para US$ 359,92/t em Assunção.

“É improvável que isso tranquilize os produtores americanos em meio ao plantio. Nesse sentido, espera-se que o trabalho de campo seja atrasado hoje pelas chuvas persistentes no sul e oeste do cinturão de soja/milho”, comenta.

O milho também teve recuperação após quatro dias de queda, com contratos de maio a US$ 474,25/bushel (+2,25) em Chicago. A expectativa de chuvas no cinturão agrícola dos EUA, especialmente em Iowa, pode atrasar o plantio e sustentar os preços. No Brasil, o milho B3 caiu 0,74%, cotado a R$ 76,54, enquanto o CEPEA recuou 0,73%, para R$ 81,97. No mercado paraguaio, os preços seguem entre US$ 200 e US$ 220/t.

“A questão principal são as tarifas de 25% impostas aos automóveis importados, uma questão sobre a qual os EUA esclareceram que não podem conceder tratamento preferencial ao Japão”, completa.

Já o trigo apresentou estabilidade, com o contrato de maio em Chicago cotado a US$ 528,25/bushel. As chuvas nas Grandes Planícies americanas favorecem o desenvolvimento das lavouras de inverno, enquanto a falta de precipitação em Dakota do Norte — importante para o trigo de primavera — limita maiores quedas. Pressões também vêm das boas perspectivas na União Europeia e no Mar Negro. No Brasil, os preços permanecem praticamente inalterados, com destaque para o Paraná (R$ 1.576,34) e o Rio Grande do Sul (R$ 1.469,64).

“Algum suporte é fornecido pelo fato de que as chuvas não estão cobrindo Dakota do Norte, o principal estado produtor de variedades de primavera. Além do acima exposto, as perspectivas favoráveis ??para a produção na União Europeia e nas regiões do Mar Negro estão pressionando o mercado”, conclui.
 

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